Medidas em Andamento para Evitar a Colisão de um Asteroide com a Terra

Aumento da Chance de Colisão do Asteroide 2024 YR4

As probabilidades de o asteroide 2024 YR4 impactar a Terra em 22 de dezembro de 2032 subiram para 3,1%, representando 1 em 32 de chance de uma colisão. Desde sua descoberta em 27 de dezembro de 2023, os números de risco foram gradualmente revisados, aumentando drasticamente nos últimos meses.

Possíveis Medidas para Impedir a Colisão

A NASA tem trabalhado em estratégias para desviar o asteroide, caso a situação piore. Em 2022, a agência espacial americana conduziu um teste com a nave DART, que colidiu com o asteroide Dimorphos para avaliar se a colisão poderia mudar sua trajetória. Os resultados foram positivos, reforçando a eficácia de tais missões.

Outras abordagens incluem:

  • Feixe de Laser: Utilizar um laser para evaporar gases na superfície do asteroide e alterar sua trajetória. Um estudo sugere que um laser de um gigawatt poderia, em tese, mover um objeto espacial ao longo de um mês.

  • Ataque Nuclear: Utilizar uma arma nuclear para empurrar o asteroide para uma nova órbita. No entanto, essa opção enfrenta várias restrições legais e éticas.

Estratégias de Mitigação

Se as opções de desvio falharem, o relatório de 2021 sob a administração de Donald Trump sugere outras formas de mitigação, como a evacuação de áreas em risco ou a busca de abrigo em estruturas resistentes em caso de impacto. A abordagem específica dependerá do tamanho, velocidade e composição do asteroide.

Possível Corredor de Risco

Cientistas do Catalina Sky Survey, financiado pela NASA, identificaram um "corredor de risco" do asteroide 2024 YR4, abrangendo áreas densamente populadas do norte da América do Sul até a Ásia, incluindo cidades como Chennai, na Índia, e a Ilha de Hainan, na China. A probabilidade de impacto, segundo o Daily Mail, é de 2,1%.

Com aproximadamente 90 metros de diâmetro, o asteroide tem o potencial de causar uma explosão comparável a até oito megatons de TNT, sendo destrutiva o suficiente para devastar uma grande cidade. Em caso de impacto, os países mais afetados incluirão Índia, Paquistão, Bangladesh e outros, dependendo do local exato da colisão.

As consequências de uma colisão poderiam similar ao evento de Tunguska em 1908, onde um asteroide destruiu uma vasta área florestal na Sibéria. Em casos extremos, os danos poderiam se estender por 18,9 km ao redor do local de impacto, resultando em grandes devastação e perdas de vidas.

É fundamental que a comunidade científica continue a monitorar e investigar a situação para garantir a segurança planetária.

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