Flamengo brilha e conquista a Taça Guanabara com vitória expressiva
Colírio Flamengo, um refresco para os olhos
O Flamengo não jogou agora há pouco no Maracanã. Fez evoluções. Desfilou, como antecipação ao Carnaval. Dá gosto ver, faz sorrir.
Joga fácil, se diverte e respeita o adversário, não o esnoba, prefere goleá-lo. É assim que se faz. Merecia estádio lotado e o preço dos ingressos impediu, porque movimento de torcidas organizadas resolveu boicotar o jogo que valeu a Taça Guanabara, e a classificação para as quartas de final do Carioquinha, para pouco menos de 30 mil torcedores.
No primeiro tempo, Gerson, em belo gol, e Léo Ortiz, no único gol normal, fizeram 2 a 0. No segundo, Dom Arrascaeta e Luís Araújo ampliaram com mais dois lindos tentos e Matheus Gonçalves fechou a conta, 5 a 0, com cavada tão espetacular que Dom Arrascaeta levou as mãos à cabeça, estupefato, depois de troca de passes envolvente.
O Maricá fez apenas duas faltas, três a menos que o Flamengo. Jornalistas não dão pelota para a Taça Guanabara, torcedores pouco a valorizam, mas quem a disputa e ganha gosta bastante. Foi a 25ª dos rubro-negros, contra 13 dos cruzmaltinos, 12 dos tricolores e oito dos alvinegros, além de uma do Amériquinha, outra do Americano e mais uma do Voltaço.
Depois de passar 2020/21/22/23 e boa parte de 2024 em busca do sucessor de Jorge Jesus, a Gávea o encontrou em Filipe Luís, que já estava lá. Se há um time brasileiro que pode fazer sucesso no Mundial da FIFA este atende pelo nome de Clube de Regatas do Flamengo.
E quem achar que se trata de babação de ovo da Flapress que vá se raspar nas ostras. Numa pré-temporada em que ver uma exibição agradável que seja de qualquer time, o Flamengo já fez várias, e não apenas como a de hoje.
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