Ex-vice do Flamengo indiciado por calúnia e difamação em caso de perfil falso
Indiciamento por Calúnia e Difamação
A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou Rodrigo Dunshee, ex-vice presidente do Flamengo e candidato a presidente derrotado, por calúnia e difamação relacionado ao uso de um perfil fake sob o pseudônimo de Rodrigo Dodien. O perfil em questão proferia ataques à reputação do deputado Eduardo Bandeira de Mello, que já foi presidente do clube.
O inquérito, que está sob a responsabilidade da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, revelou que as evidências eram suficientemente robustas para implicar Dunshee. Isso foi respaldado não apenas por provas técnicas, mas também pelo contexto em que os eventos ocorreram: ele era o oponente político de Bandeira de Mello, que estava à frente do Clube de Regatas do Flamengo.
As investigações incorporaram capturas de tela que mostraram postagens feitas tanto no perfil de Dodien quanto no de Dunshee. Uma das publicações foi registrada em uma rede acessada na academia que Dunshee frequentava. Quando foi convocado a prestar depoimento, o dirigente não compareceu.
Recentemente, a Justiça do Rio decidiu que a plataforma "X", anteriormente conhecida como Twitter, deveria ser notificada para fornecer informações sobre os endereços IP e logs de acesso às contas em questão, a fim de atender a um requerimento da defesa de Bandeira de Mello. Os advogados de Mello questionaram a postura de Dunshee, descrevendo-a como a de um réu ao invés de uma testemunha, apontando a contratação de um perito de informática e outras ações que ele tomou para tentar encerrar o inquérito.
O início da suspeita sobre Dunshee se deu após uma postagem em sua conta no antigo Twitter, que foi rapidamente deletada, mas que surgiu na conta do perfil fake. Este último foi retirado do ar após relatos de seguidores sobre a coincidência. Dunshee sempre contestou as acusações que lhe foram imputadas.
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